sexta-feira, 8 de setembro de 2017

DRIVE LICENSE em British Columbia

Hoje foi dia de fazer meu Road Test, o tão temível exame prático de direção e vou contar aqui um pouquinho sobre como foi essa experiência de tirar a Carteira de Motorista aqui em British Columbia (cada província Canadense tem suas próprias regras) classe 5.

Como eu já tenho carteira de motorista a mais de 5 anos em meu país de origem, eu não preciso começar aqui como Motorista Iniciante. Passando nos exames, já terei a carteira definitiva.

E outra coisa, em British Columbia é ilegal ter mais de 1 carteira de motorista, então assim que eu passar no teste a minha carteira brasileira ficará retida.

Então vamos lá:

PROVA TEÓRICA - Passei na ICBC mais perto para pegar uma cartilha de transito mais atualizada. Passei umas duas semanas estudando. Li tudo e fiz várias simulações on line no próprio site da ICBC AQUI. Quando comecei a acertar mais de 80% nos simulados, fui fazer a prova teórica.

ICBC - Vancouver, Downtown

Não precisa agendar. Basta levar o passaporte + Permit e pagar uma taxa de CAD$ 15.

A prova é feita em um tótem com uma tela de computador touch screen. Achei muito ruim fazer a prova em pé, principalmente porque sou alta e a tela era meio baixa, doia o pescoço... enfim...

Totens

São 50 questões múltipla escolha, sendo que devemos acertar no mínimo 40. Muitas das questões eram exatamente iguais as dos simulados on line, outras não. E tinham algumas com respostas muito parecidas, o que causava um pouco de confusão. Podemos pular a questão se quisermos, mas no fim ela volta. Fiz a prova em inglês, mas parece que existe a possibilidade de usar um tradutor.

Após feito o teste, tirei uma foto 3x4, fiz exame de vistas e assinei alguns papéis. Hora de marcar a prova prática.

AGENDANDO A PROVA PRÁTICA - Passado na Prova teórica, acessei o link da ICBC para agendar meu exame prático. Aqui vai uma dica: normalmente quando tentamos agendar, as datas disponíveis que aparecem são para 2 ou 3 meses a frente. Então, o que a gente aprendeu aqui quando o marido foi fazer a dele é, entrar no link de madrugada. Sempre aparece alguma desistência e alguma data mais próxima.

E foi verdade, quando eu entrava durante o dia, só aparecia datas disponíveis para Novembro de 2017. E no final de semana de madrugada consegui marcar para 3 dias depois, 7 de Setembro de 2017. Só tinha um horário disponível, com certeza foi alguma desistência, mas como estou ainda de férias não foi problema. Preenchi na hora com meus dados e já segurei a data pra mim.

AGENDANDO O INSTRUTOR E O CARRO - Aí no dia seguinte, entrei em contato com o Instrutor pra ver se ele tinha esse horário disponível. Graças a Deus ele conseguiu me encaixar na agenda dele. O "instrutor" é aquela pessoa que voce paga para poder usar o carro dele no dia do teste. Voce também tem a opção de contratá-lo para algumas aulas se precisar. Eu apenas agendei um hora de aula antes da prova. Paguei CAD$ 130 por 1 hora de aula + o carro para o teste. Paguei em cash no dia do teste.

TREINO PRÉ TESTE - Um dia antes do teste peguei um Car2Go, um daqueles carros compartilhados, e sai para dar umas voltas com o marido que já possui Drive License. Assim que voce passa no exame teórico, voce pode dirigir desde que seja acompanhado de um motorista habilitado (e que não seja "N" e nem "L"- os iniciantes).

Esse pré-treino foi fundamental, porque eu não estava muito confiante com algumas regras de transito que são diferentes do Brasil e também por eu estar a tanto tempo sem dirigir. Ah! e sem falar que eu nunca tive carro automático na vida, sempre manual... apesar do automático ser infinitamente mais fácil, meu cérebro insistia em fazer eu pisar na "embreagem" inexistente e trocar a marcha... kkk... Mais de 20 anos dirigindo carro manual, deu bug na minha cabeça...kkk

DIA DO TESTE, WARM-UP - Encontramos com o Instrutor em uma estação do Skytrain, perto já da ICBC onde é feito o exame. No meu caso, escolhi fazer em Burnaby. Já fui direto para o volante. O Instrutor me passou algumas informações sobre o carro, já ajeitei todos os espelhos, banco, cinto. e ele foi me passando o que iria ser avaliado... Marido ficou quietinho no banco de trás. Tão bom nessas horas a gente ter o apoio de alguém.

Demos várias voltas no bairro, passamos por vários zonas escolares, peguei uma Highway, milhões de cruzamentos, com semáforo, sem semáforo, com rotatória, com ilha, com sinal de Stop, com sinal de Stop 4-ways,... enfim, ele foi me mostrando várias situações que poderiam acontecer no teste e dando várias dicas e me corrigindo, principalmente quando eu esquecia de dar o Shoulder-check e também quando eu dava uma passadinha no limite de velocidade.

1. Temos tanta coisa pra prestar atenção, que as vezes esquecemos do velocímetro.

2. Simmmm! A gente deve dar um Shoulder check, ou seja, virar a cabeça e olhar por cima dos ombros para as laterais do carro toda vez que pretendemos virar ou trocar de faixa. Apenas olhar para os retrovisores não é o suficiente, por conta dos pontos cegos. Então, Shoulder-check pra tudo...

Essa aula foi de grande valia pra mim, porque além de todas as dicas que o Instrutor passou, também serviu para eu me habituar com o carro e com o bairro onde iria ser feito o teste.

CHEGANDO NA ICBC - Chegamos 30 minutos antes do horário do teste. Peguei uma pequena fila, entreguei meus documentos: carteira de motorista brasileira (que ficou retida lá), o número do meu teste teórico, meu passaporte + Student permit, a placa do carro que eu iria usar. Assinei uns papeis e paguei a taxa do teste CAD$ 50 que pode ser em cash ou cartão. Depois disso, só aguardar o examinador chamar.

O TESTE - O Examinador primeiro fica do lado de fora do carro, pede pra abrir o vidro e ir ligando: faróis, setas, para-brisas, testar a buzina, farol de freio. Depois pede pra colocar o braço pra fora e fazer os sinais de direita, esquerda e parar. Só depois disso que ele entrou no carro e começamos o percurso.

Aqui não é como no Brasil. Quando tirei minha Habilitação brasileira, há muuuuito tempo atrás, me lembro de ter feito uma baliza e depois dei uma volta num quarteirão. Aqui em BC, graças a Deus não precisamos fazer baliza, mas em compensação o percurso dura em média 30 minutos e voce passa por vários tipos de ruas e até rodovia.

Ele foi muito calmo, sempre indicando o que eu deveria fazer. "Quando seguro, voce pode trocar de faixa" ou "Na próxima interseção, por favor, vire a esquerda"... e assim foi. Passamos por zona escolar, de playground, pegamos uma rodovia, vários tipos de semáforo e sinalização.

Em um dos cruzamentos, ele me perguntou "Nesse tipo de situação, o que voce considera que pode ser um perigo?". Sim, ele pode fazer umas perguntas também. Eu lembro de ter respondido sobre que algum pedestre poderia de repente atravessar a rua.

Cara, eu fiquei muito concentrada nessa prova, olhando todas as placas e o velocímetro pra não ultrapassar o limite. Tenso.

VOLTANDO PARA ICBC - Por fim, voltamos para a ICBC, estacionei o carro de ré em uma daquelas vagas a 90 graus (tipo de shopping). AHHHH! Aqui tem uma pegadinha também: vai dar Ré, primeiro faça um 360 graus, olhe para todos os lados. E DONE! Ali mesmo ele já diz se passamos ou não. Passei!! Graças a Deus!

E de repente meu sangue voltou a circular... kkk...

Lá dentro, assinei mais um papel, tirei foto e paguei mais uma taxa. Agora a da carteira, só paga quando passa no teste. CAD$ 31.

Entreguei a chave do carro para o Instrutor que ficou esperando com o marido na ICBC em quanto eu fazia o teste.

E fim!!! Uhuuuu.... voltei pra casa, feliz da vida! Tirar a Habilitação era umas das minhas metas de férias que eu mesma estipulei pra mim. Sensação de dever cumprido. Agora só esperar a carteira chegar em casa. Pode demorar até 30 dias, mas já posso dirigir com o papel que eles me entregaram.

QUANTO CUSTOU ? Então recapitulando:

$  15 da prova teórica
$ 130 da aula + carro do Instrutor
$  50 da prova prática
$  31 da carteira de habilitação
___________
$ 226 total (P.S Valores de 2017)

;)



segunda-feira, 28 de agosto de 2017

SEATTLE - Nosso Roteiro de 2 dias

Como eu contei no último post AQUI, fizemos uma road trip de Vancouver (Canada) a Portland (USA) de 6 dias no total. E a nossa primeira parada foi em Seattle por 2 dias e meio. 

Mas, antes de contar como foi nosso roteiro, eu queria dizer que Seattle fez um pouco parte da minha adolescência. Onde lá pelos anos 90, me despertou para o movimento Grunge, o qual eu amava o estilo de se vestir, e principalmente para várias bandas de rock alternativo como Nirvana e Pearl Jam.

Serei sincera, ela nunca esteve na minha lista de "viagens desejo",  mas sempre me despertou certa curiosidade... e é tão perto de Vancouver que acho que se um dia deixarmos Vancouver, eu me arrependeria amargamente de não ter ido... enfim, fomos!!

O intuito da viagem não foi para Shopping, como a maioria dos brasileiros residentes em Vancouver fazem, e sim para realmente conhecer um pouco da cidade, andar pelas ruas, conhecer os bairros, os principais lugares turísticos e por aí vai...

Agora sim, posso começar a contar nossa aventura:

SEATTLE DIA #1

Primeira coisa que pesquisamos foi sobre as centenas de Cervejarias artesanais que existe nessa região. Fizemos um lista das quais são Petfriendly, já que gostaríamos de incluir a Veguinhas em todos os passeios.

HELLBENT BREWING. Já era hora do almoço e queríamos aproveitar para comer. O lugar é muito bacana, um pouco distante do centro, mas bem estiloso. Tem um pátio externo super cool. Dentro um balcão enorme e vários lounges com sofazinhos e mesinhas. O Dog pode entrar em todos os espaços. Show de bola! Mas, acabamos ficando no pátio externo.

A cervejaria, para nossa frustração, não serve nada de comida. Para isso fica estacionado no pátio externo um Food truck que serve vários tipos de sanduíches. E foi o que comemos. E posso falar, estava muuuuuitoooooo bom! E ainda ganhamos uns nachos com guacamole... bom demais!

Hellbent brewing

- DOWNTOWN & PARKING. Depois disso, fomos dar uma sapiada no centro da cidade. Achei um pouco difícil de estacionar o carro, mesmo as ruas tendo parquímetro. Muitas vagas de carga/ descarga para apenas 30 minutos. Vimos alguns estacionamentos públicos que estavam por volta de uns U$12 por 2 horas... achei caro... ficamos dando volta até achar uma vaga de parquímetro mesmo. U$ 2.50 por hora.  Demos uma volta a pé e tiramos umas fotos. Downtown está reservado para o dia seguinte.

Primeira vista da Waterfront


- KURT COBAIN BUNCH MEMORIAL. Como ir à Seattle e não dar uma passadinha na casa onde Kurt Cobain, vocalista do Nirvana morou e se suicidou em 1994... meio mórbido, né... mas, esse cara fez história no mundo Rock in'roll, deixou um legado de fans no mundo inteiro... e mais uma vez: curiosidade. Na verdade, a casa foi comprada há muito tempo e não está aberta a visitação e praticamente não se vê nada além do telhado, então os fans fizeram de um banco de praça, ao lado da casa, de memorial... deixam mensagens, flores, velas, paletas, baquetas.... até hoje. Fomos lá conferir... 
Address: 171 Lake Washington Boulevard East

Bunch Memorial

Kurt Coin's house

Aproveitamos também para conhecer o bairro do Kurt Cobain, que fica no lado oposto de downtown. Muitas casas grandes, bairro super arborizado, as margens do Washignton Lake. Vimos até uma pequena praia de nudismo... hehehe... Seattle sendo Seattle...

- HOTEL WOODSPRING SUITE - Fomos finalmente para o hotel fazer o check-in. Não sei se comentei, mas hotel em Seattle é caro, muuuuito caro.... especialmente hoteis petfriendly. Encontramos um hotel em Everett, a 30 minutos de Seattle, Petfriendly, preço ok, hotel novo,  com mini cozinha (geladeira e microondas - o que facilitou pra gente preparar nosso café da manhã), estacionamento incluso, wi-fi free e perto de um Shopping e vários restaurantes. Pagamos U$179 por duas diárias com tax. Achei justo.

- APPLEBEE's - Após o check-in no Hotel, acabamos tirando um cochilo. Para nossa surpresa quase todos os restaurante e inclusive o Shopping  de Everett fechavam as 9 p.m. Acabamos indo jantar no Applebee's que era praticamente o único restaurante aberto perto do hotel.

Jantarzinho no Applebee's

Bora descansar porque o segundo dia será intenso!!


SEATTLE DIA #2

O nosso segundo dia foi reservado para conhecer Downtown.

PUBLIC MARKET - Após muitas voltas para encontrar uma vaga para o carro na rua, conseguimos desbravar a Pike Place onde fica as principais atrações turísticas. Uma ruazinha, que na minha opinião deveria ser fechada para carros, me lembrou a 25 de março em São Paulo, muuuuuita gente andando nas calçadas e na rua entre os carros que eram obrigados a andar muito lentamente. Pra que entrar com carro lá??? pra que minha gente??? Enfim...

Pike Place

Public Market

Chegamos por volta da hora do almoço e praticamente todos os restaurantinhos da Pike tinham filas do lado de fora. Achamos melhor deixar pra comer mais tarde... fomos conhecer o Public Market. Um mercadão cheio de frutas, peixes, e alguns gifts.

O PRIMEIRO STARBUCKS - Também na Pike tem a loja do primeiro Starbucks da história. Filas quilométricas na porta. Só tiramos mesmo umas fotinhas na porta.

The Original Starbucks

GUM WALL - Na alley (um beco mesmo) ao lado do Public Market, há a tão famosa Parede de Chicletes. Todo mundo que vai lá visitar também deixa o seu chicletinho recém mastigado grudado na parede. É meio nojento, mas é legal... o cheiro pelo menos, é gostoso... hortelã.

Gum wall - Vegas na mochila =)

Nesta hora, a Vegas teve que ir pra mochilinha porque certamente ela ia ficar louca querendo cheirar e comer os chicletes... hahahaha

WATERFRONT - Seattle não tem um extenso caminho e ciclovias beirando o mar como Vancouver, mas há alguns Piers bem charmosos. Sentamos em uma das mesinhas sob um dos lindos ombrelones coloridos. Aproveitamos pra comer nossos lanchinhos que eu tinha preparado no hotel. E depois tomamos um sorvetinho.

Great wheel

Lá também tem a Roda gigante famosa, não andamos por causa da Veguinhas. Mas, dizem que tem um visual bem bonito lá de cima.

Subimos a escadaria que leva de volta para a Pike Place. Agora já estava bem mais tranquilo. Passamos na PIROSHKY para experimentarmos os tão famosos pãozinhos Russos. Compramos um de carne e um de canela. Pedimos pra levar. E fomos procurar um lugarzinho pra sentarmos e devorá-los.

Piroshky - pãozinhos russos


BELLTOWN PUB - Recorremos a nossa lista de Cervejarias petfriendly e achamos uma bem pertinho da Pike Place, e lá fomos nós. Sentamos no patio externo, pedimos umas cervejas e comemos nossas Piroshkys. Muuuuitoooo bommmmm!! Estava um fim de tarde super quente!!! Cerveja local geladinha... com direito a carregador de celular na mesa. Muito bacana esse Pub.

Belltown Pub

KERRY PARK - Este parque pequenininho num bairro super residencial e fofo, no alto de uma colina, permite a visão geral do skyline de Seattle. Foi um fim de tarde muito bonito.

Vista do Kerry Park

Infelizmente, não conseguimos subir o SPACE NEEDLE, a famosa torre que permite uma visão 360 graus da cidade. Dizem que vale a pena. Fica para a próxima!


SEATTLE DIA #3

Dia de check-out no Hotel. Mas, antes de partirmos para Portland, fomos visitar o HQ da Amazon.

AMAZON HQ, AMAZON BUBBLE e AMAZON GO - Definitivamente, não podíamos deixar de visitar. Infelizmente a AMAZON GO, a loja da Amazon que não precisa "pagar"não estava aberta ao público, estava em teste aberta apenas para os funcionários.

Amazon Go

Amazon Bubble também está em construção e está ficando lindo demais. São 3 bolhas de vidro que forma uma grande estufa. Lá dentro está sendo reproduzido o ecossistema da nossa linda e brasileiríssima Amazônia, a qual inspirou o nome da companhia. Com certeza vou querer voltar à Seattle quando estiver pronta e puder ser visitada.

Amazon Bubble

É isso, bora pra Portland... mas, antes disso, minhas impressões (muito pessoais) sobre Seattle.


MINHAS IMPRESSÕES: Seattle é uma cidade grande, em pleno agito e efervescência, mas com jeitinho de cidade pequena... muitos bairrozinhos bonitinhos e arborizados. A arquitetura das casas muito parecidas com a de Vancouver, mas num geral, mais novas e bem conservadas.

Downtown cheio de coisas pra fazer. Achei o acesso um pouco ruim, talvez pela topografia mais acentuada. Muitos viadutos, muitos carros... achei triste não possuir uma orla mais atrativa para pedestres... o mar está lá, o lago está lá, mas a gente não sabe direito como chegar até eles.

Fiquei feliz de conhecer Seattle, não sei se moraria lá... mas, voltaria com certeza!

;)



terça-feira, 22 de agosto de 2017

PET & USA - States de carro e com o Dog

Pra quem não sabe, ou nunca teve curiosidade de dar uma olhada no Maps, Vancouver está bem próxima a fronteira dos Estados Unidos. Em aproximadamente 2 horas de carro, é possível atravessar a fronteira e entrar nos States pelo Estado de Washington.

Google maps - Vancouver <-> Seattle de carro

Desde que chegamos por aqui em 2015, sempre tivemos vontade de fazer essa road trip e conhecer pelo menos Seattle, que é a "cidade grande" mais próxima de nós. Mas, a gente sempre ficava adiando essa viagem... Por fim, chegou o Summer break e decidimos além de conhecer Seattle, iríamos também até Portland, Estado do Oregon.

Porém, a gente nunca entendeu direitinho como funcionava a questão de entrar por terra nos Estados Unidos, como seria os procedimentos, etc... Por isso vou contar aqui pra voces como foi conosco.

Em direção a Fronteira


I - ALUGUEL DE CARRO X CARRO COMPARTILHADO
Pra quem não sabe, nós optamos em não ter carro por em quanto por N motivos. Mas, para nossa alegria qui em Vancouver temos várias opções de carros compartilhados, ou seja, voce se inscreve em um ou quantos planos vc quiser, alguns cobram uma taxa mensal e outros não, normalmente há um aplicativo no celular que linca sua conta ao seu cartão de crédito e é assim feito o pagamento.

Nós temos o MODO e o CAR2GO. Cada um tem vantagens e desvantagens para diferentes situações. Posso escrever um post específico sobre isso e falando mais profundamente sobre isso.

Enfim, nós fizemos várias cotações em diferentes lojas de aluguel de carros e chegamos a conclusão de que o MODO sairia muito mais barato. Simmmmm! é possível ir de MODO para os States. Além do mais, o combustível estava incluso.

Bookamos o carro que nós queríamos com 2 semanas de antecedência, no caso foi uma Tucson, por 6 dias. O valor total (com imposto) foi de $515 cads.



II - VISTOS
Sim, é preciso ter o visto americano para cruzar a fronteira, mesmo tendo o visto canadense seja ele qual for. E sim, se voce entrou no Canada com o eTa (Eletronic Travel Authorization) que supostamente é válido apenas para ingresso ao Canada via aérea, voce pode SIM ir até o States e voltar para o Canada via terrestre. Há um acordo entre os dois países, o qual possibilita isso.

Em nosso caso, nós temos vistos de ambos países, então sem neuras.

III - FRONTEIRA
Pasmem! Tem Outlet e parece um pedágio. Há alguns guichês onde formam algumas filas. Escolha uma delas e espera. Aproveite para já deixar no jeito seus passaportes, permits, etc.

O primeiro policial pegou nossos passaportes, conferiu nossos vistos americanos e nos perguntou o que iríamos fazer nos USA e quanto tempo ficaríamos por lá.
Como nossa última ida aos USA foi a mais de 6 meses atrás, ele nos devolveu nossos passaportes e indicou o caminho do estacionamento do predinho da Policia. Não pediu nenhuma documentação da Vegas, vacinas, nada...

Estacionamos o carro, pegamos nossa pastinha de documentos e fomos para o predinho da Policia. A Vegas teve que ficar no carro, ela só poderia entrar se estivesse em um Kenel, o que não era o caso. Deixamos os vidros abertos e tudo bem, foi muito rápido. Coisa de 20 minutos.

Pegamos uma pequena fila e fomos atendidos por outro policial. Mostramos os passaportes, visto americano, contamos novamente que estávamos indo à passeio, demos o endereço do hotel no qual estaríamos hospedados. Tiramos fotinho, impressão digital e pronto! Exatamente como seria se estivéssemos entrado pelo aeroporto. O Policial foi muito gente boa, até nos deu algumas dicas de Portland.

Depois disso, passamos no caixa e pagamos uma taxa de U$ 6 cada um (pagamos em cash).

Border - Canada x USA

De lá pudemos seguir nossa viagem até Seattle, que foi nossa primeira parada. Depois conto como foi e nossas impressões sobre a cidade, assim como de Portland também.

IV - PET
Nada foi perguntado sobre o cachorro, nada foi pedido de documentação. Sugiro levarem mesmo assim, não custa... pelo menos a certidão de vacinas. Não foi preciso pagar nenhuma taxa pela entrada do dog.

V - ESTRADA
A estrada é muito boa e muito segura. Mas, o que chamou muita atenção foi que ao cruzar a fronteira já era nítida a diferença em relação às conveniências, etc. Já começam a aparecer mil lojas, supermercados, outlets, malls... Target, Walmart, um milhão de fastfood... coisa de doido! Paramos algumas vezes para abastecer e usar o banheiro.

Não vi nenhum pedágio de fato, mas há as Fast Lanes, ou seja, faixas mais rápidas que caso voce queira fugir de algum transito voce pode usá-la, porém seu carro será scaneado e cobrado alguns cents por milha. Bem interessante, mas não usamos apesar de termos pego alguns trechos de transito. Muitos trechos em obras de manutenção das rodovias.


É isso, logo escreverei sobre nossos passeios em Seattle e Portland.

um beijoooo
;)




sexta-feira, 14 de julho de 2017

AMBROSIA - Sobremesa Norte americana

Ter trabalhado em supermercado tem suas vantagens, uma delas foi ter aprendido sobre essa beleza de sobremesa muito, muito, muito fácil de fazer e que é uma delícia.

Muito popular, principalmente na Páscoa e Natal, Ambrosia muitas vezes é a primeira sobremesa aprendida pela criançada já que não é preciso levar ao fogo.


RECEITINHA

1 Pacote de 400g de Mini-marshmallows
2 Latas de Mandarines (tangerina / mexirica)
2 Latas de Pineapple (abacaxi) em cubinho
1 Pacote de 100g de coco ralado (eu uso o sem açúcar)
1 Pote de Whipped Topping
1 Pote de 650g de iogurte de baunilha (esqueci de incluí-lo na foto).

P.S. Muito fácil encontrar esses ingredientes em qualquer supermercado Canadense, como podem ver, comprei tudo no No Frills. Menos de $10 cads esse ballzão de Ambrosia. Serve umas 10 pessoas tranquilamente.




PREPARO

Misture tudo e deixe na geladeira por uns 30 minutos antes de servir.
Delíiiicia!!!



Simples, fácil, refrescante... o azedinho das frutas dá uma quebrada no doce. Juro pra voce que não fica enjoativo. Perfeito pra levar na casa dos amigos, pra festinha, churrasco.

Tenta aí e vem me contar como ficou!


;)

quinta-feira, 13 de julho de 2017

PET - Como voltar ao Brasil com o dog

A mais de 2 anos atrás viemos com a nossa cachorrinha Vegas para o Canada. AQUI eu contei como foi preparar toda a documentação necessária para trazê-la. 

Vale lembrar que a Vegas veio conosco dentro da cabine. Para cães maiores, as regras e procedimentos são diferentes.

Dessa vez, quero contar sobre nossa experiência de como foi retornar ao Brasil com ela para visitarmos a família.

Em Dezembro de 2016 fomos passar o Natal junto à família, ficamos por volta de 26 dias em São Paulo, como o período era extenso, resolvemos levar a Veguinhas junto. Viajar de avião por tantas horas (17 horas no total) com o dog não é fácil, é estressante pra ele ficar tanto tempo confinado numa casinha, num ambiente atípico. Portanto, a gente tenta poupá-la em períodos menores. Ano passado, ficamos 1 semana em Miami e resolvemos deixá-la num Day care por aqui, o qual adoramos a experiência. Apesar da saudade, entendemos que seria melhor pra ela e desnecessário fazê-la passar pelo estresse de uma viagem de avião.

Mas, no caso da viagem ao Brasil, foi quase um mês... pensamos e repensamos no que seria melhor e acabamos decidindo em levá-la. Essa realmente é uma decisão muito pessoal e importante, que os donos de Pets devem fazer. Colocar na balança, o bem-estar do cãozinho deve estar em primeiro lugar sempre.


DOCUMENTAÇÃO

Finalmente resolvido que ela iria conosco, comecei a pesquisar como seria o processo contrário. De Vancouver para o Brasil. Achei bem poucas informações na época. Cheguei a ligar na VIGIAGRO no Brasil para saber os requerimentos brasileiros para entrada de um Pet. Cada país tem seu protocolo e até então eu só sabia dos requerimentos canadenses.

O Brasil, assim como o Canada, também não exige chip. E precisávamos apenas da certidão internacional.

Marcamos com o Veterinário aqui de Vancouver e para nossa surpresa, eles já possuem todos os formulários para o requerimento da certidão internacional. Ele examinou a Vegas, verificou todas as vacinas, só nos pediu para que passasse nela um repelente que vem numa ampolinha.

Feito isso, pegamos a Rabies certificate (atestado que diz que ela tomou vacina anti rábica), a Health certificate (atestado de saúde) e preenchemos todos os formulários do Export paperwork com o auxílio da assistente. Indicamos as datas da viagem, dados dos vôos, endereços daqui e de lá, nossos dados.

Chegamos em casa e já entrei em contato com o CFIA - Canadian Food Inspection Agency (a VIGIAGRO daqui) para agendarmos um dia e horário. Uma semana antes da viagem fomos pessoalmente levar os formulários assinados pelo veterinário e os certificados. Pagamos uma taxa de 20 cads e a certidão internacional saiu em menos de 20 minutos. Assim como no Brasil, não precisamos levar a Vegas.

CURIOSIDADES - A diferença é que no Brasil a certidão (CZI) é gratuita, mas demora uns 3 dias pra ficar pronta. No Canada custa 20 cads, mas fica pronta na hora. 
Para entrar no Canada novamente, pagamos uma taxa de 33.90 cads no aeroporto. No Brasil a entrada também é gratuita. Um viva para o Brasil!! uhuuu

Pronto! E foi essa certidão que apresentamos para embarcar de Vancouver para o Brasil. E como ela tem a validade de 60 dias, não precisamos tirar outra no Brasil para voltarmos. Usamos a mesma certidão para o retorno ao Canada.

Links importantes:

Fomos na agencia de Richmond (próxima ao Aeroporto Internacional de Vancouver): Floor 2, room 201 - 4831 Miller road



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A VIAGEM

Diferente da primeira vez, contei AQUI e AQUI nossa experiência da primeira vinda com a Vegas, desta vez descobrimos que em quase todas a dependências do aeroporto a Vegas poderia ficar fora da casinha, mantida apenas na coleira.

IDA PARA O BRASIL - Fizemos o check-in no Aeroporto internacional de Vancouver. Companhia aérea: Air Canada. Apresentamos as passagens, o certificado da Vegas, pagamos U$ 100 para a ida dela. Mais uma vez, apenas pediram para ver a casinha dela e pediram para que fizéssemos ela entrar na casinha, apenas para checar que ela realmente cabia. Não pesaram ela.

EMBARQUE  (Vancouver - Toronto) - Colocamos a Vegas na casinha para entrarmos na sala onde é feito o raio-x. Tiramos da casinha para passar pelo raio-x, peguei ela no colo. A partir daí ela foi com as próprias patas até a sala de embarque, só entrou na casinha de novo para embarcar no avião. Fizemos ótima viagem, ela dormiu, não fez nenhum piu... ninguém nem percebeu que tínhamos um cachorro conosco.


Chegamos em Toronto, assim que desembarcamos já tiramos ela da casinha. O Alê conseguiu sair com ela do aeroporto para ela fazer as necessidades. Importante ter umas 2 horas ou mais entre um vôo e outro, pois precisamos passar pelo raio-x de novo. 

Demos água para hidratar, ela não está acostumada a ficar muito tempo no ar condicionado. Depois demos só um pouquinho de ração. Brincamos um pouquinho com ela na sala de embarque.



Sala de embarque em Toronto

EMBARQUE (Toronto - São Paulo) - Vegas foi pra casinha de novo e de lá só saiu em São Paulo. Essa é a pior parte da viagem com toda certeza. Mas, ela dormiu bastante, de vez em quando botava a cabeça pra fora pra ver o que tava rolando... hehehe

Chegando em SP, passamos pela VIGIAGRO, mas a veterinária não estava. Fomos liberados. Não foi preciso pagar nenhuma taxa de entrada. Tudo certo, graça a Deus.



A VOLTA PARA VANCOUVER  - Foi exatamente como em 2015. Muuuuuitaaaaaa fila no check-in da Air Canada, isso porque chegamos 4 horas antes do vôo. Apresentamos a certidão internacional, pagamos novamente U$ 100. Nada de pesarem ela de novo. Vegas só entrou na casinha para embarcarmos.

Checkin em Guarulhos.

Em Toronto passamos pela fiscalização, mostramos novamente a certidão (a que tiramos em Vancouver), pagamos uma taxa de 33 cads. Saimos novamente com ela do aeroporto para o peepooh-time hehehe. 

Aguardando as malas em Toronto.

Chegamos em Vancouver no dia 31 de dezembro de 2016, por volta do meio dia, cansados, mas felizes!!!


SOBRE A CASINHA

Já me perguntaram sobre essa casinha da Vegas. 
Nós compramos ela no PETZ em São Paulo, a antiga Pet Center Marginal em 2015, é da marca IBIYAYA. O tamanho é aproximadamente 27 H x 27 L x 50 cm de profundidade, é flexível. Ela é ótima porque tem um carrinho que facilita muito na locomoção e pode ser retirado para melhor acomodar no avião.

;)




sábado, 1 de julho de 2017

IELTS - General Training

03 de junho fizemos nossa prova de IELTS módulo General, que é o módulo exigido para o processo de imigração canadense. Outro módulo do IELTS é o Academic, exigido por algumas universidades, que não é nosso caso.

Pois bem, em meados de janeiro desse ano começamos a nos movimentar para nos inscrever. A idéia sempre foi fazermos a prova no meio do ano, pois como o resultado é válido por 2 anos, seria um momento legal já que termino o college em dezembro (terminaria, na verdade vou só vou terminar em março de 2018).

E o perfil do Express Entry também é válido por 2 anos. Então não adiantaria fazer o IELTS tão cedo.

Aí em janeiro, estávamos conversando sobre enfrentar a tão temível prova... e andando pela Robson, avenida principal aqui de Downtown, e de repente... um caminhão de mudança para do nosso lado e cai um carrinho CHEIOOOOOO de livros de IELTS.... foi um sinal! kkkkk

Naquele mesmo dia, fiz nossos perfis e paguei nossas provas.

JUNHO 03 DE 2017 - Nossa data!!! Comecei a contagem a regressiva.

Foram os seis meses mais rápidos da minha vida...

Comprei alguns livros pela Amazon para fazermos alguns simulados. Fizemos muuuuuitooossssssss simulados principalmente em Reading e Listening. Infelizmente, não tivemos muito tempo para treinar Writing e Speaking.



Entre os teste que fizemos em casa, cronometrando, estávamos atingindo em média de 30 de 40 questões, o que nos dava uma nota entre 6 e 7 (de 9, nota máxima do IELTS).

Perfeito...

DIA DA PROVA - Acordamos cedo, tomamos um super café e chegamos uns 30 minutos antes. Na hora exata, abriram as portas do prédio, mostramos nossos passaportes, leitura de digitais, assinar lista.

Sala 1 da Tanwood College, downtown, Vancouver.

9am - LISTENING - 40 minutos interruptos para completar, preencher e assinalar 40 questões. Após o fim do audio, tivemos mais 10 minutos para passar as respostas para a folha de respostas.

Eu estava bem nervosa e ansiosa, confesso que demorei um pouco pra me concentrar. E em alguns momentos senti que dei umas perdidas... terror e pânico! HEHEHE

10am - READING - 60 minutos para lermos 3 ou 4 textos e preencher diversas questões entre verdadeiro/ falso/ not given, completar sentenças, ligar títulos à parágrafos...

Neste eu me senti mais calma e segura, porém o TEMPO é um inimigo cruel e severo... quando avisaram que faltavam 10 minutos para acabar o tempo, eu ainda tinha pelo menos metade do último texto pra acabar. Tenso!!

Nesta etapa não temos 10 minutos extras pra passar as respostas para a folha de respostas.

11am - WRITING - Mais 60 minutos para escrevermos 2 redações.

Task 1 - uma carta para um amigo solicitando algo. Nosso tópico foi: Estamos indo embora do país e deveríamos oferecer alguns móveis a venda para um amigo. Dizer o por que ele iria gostar dos móveis. Essa carta deveria ter no mínimo 150 palavras.

Task 2 - uma redação. Nosso tópico foi: pessoas que são contra o investimento público em Festivais. Se a gente concorda, discorda e o por que. Essa deveria ter no mínimo 250 palavras.

Eu achei nossos tópicos bem fáceis. Consegui estruturar bem ambas, não tive problema algum para desenvolve-las. Porém, eu acredito que na segunda task eu não atingi o mínimo de palavras. Mais uma vez, o TEMPO é o pior inimigo.

Fim dos 3 skills, recebemos os horários para o SPEAKING. Tivemos tempo para sair e comer algo antes de voltarmos para a tal entrevista. O Speaking era o meu maior temor. Ele é feito por um avaliador individualmente. Ficamos aguardando até o nosso horário.

Nesse meio tempo, assinamos mais alguns formulários e tiramos a foto que será impressa em nossa folha de resultados.

SPEAKING - Durou por volta de uns 20 minutos. A minha entrevistadora foi muito simpática comigo. Perguntou se podia começar a gravar e começou perguntando meu nome, de onde eu era e o que eu fazia: trabalho ou estudo.
Meu cue card foi: Fale sobre a primeira vez que voce foi em um estádio assistir algum evento esportivo, com quem foi, quando e se eu preferia assistir no estádio ou em casa.
Tive 2 minutos pra falar sobre isso.
Depois ela começou a fazer perguntas mais generalizadas como: o que o governo poderia fazer para introduzir o esporte na vida das crianças e que benefícios o esporte pode gerar para as pessoas.

Achei meus tópicos bem tranquilos também. Em um momento, eu dei uma travadinha... esqueci uma palavra que eu queria usar... hehehe... mas, no geral achei que fui ok.

Os tópicos do Alê foram um pouco mais difíceis. O entrevistador já não foi tão simpático, isso depende muito da sorte. Para ele pediram pra falar sobre um evento histórico que tenha sido muito importante para a humanidade. Depois pra falar sobre jóias, que tipo de jóias ele usa ou compra de presente.
O cue card foi: fale sobre algo que voce começou, mas não terminou e gostaria de terminar.

Quando saí da salinha, saí muito aliviada... a única coisa que eu queria era voltar logo pra casa e dormir. O psicológico fica totalmente abalado... kkk.... além do nível de estresse.

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Algumas curiosidades -  Nós levamos vários lápis apontados, borrachas e lapiseira. Fiquei com medo de não poder usar a lapiseira. Mas, pode sim... então nem usamos os lápis.

Nossos outros pertences como celular, estojo, chave de casa, etc, ficaram num guarda volumes.

Entre os três primeiros skills não há break. Se precisasse ir no banheiro, teria que ir durante a prova ou no começo da próxima e perderia esse tempo. Acredite, qualquer 5 minutos a menos faz muita diferença. Graças a Deus, não precisei ir, mas vi várias pessoas correndo pelo corredor... hehehe

Tinha um Americano fazendo a prova na minha sala. Fiquei imaginando o quanto seria ridículo de fácil pra ele... Simmmm, até eles precisam fazer IELTS se quiserem imigrar pra cá! Justo!
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Mas, o mais difícil mesmo foi esperar os 13 dias para recebermos os resultados... cara, isso sim é de tirar a gente do sério.

Entre muitos "F5", meia noite e um minuto do dia 16 de junho vimos nossos resultados online. Vou dizer que fiquei bem chateada... esperava mais, principalmente no Writing.

Notas Dani: L= 6   / R= 5.5 / W= 5.5/ S= 6     / Overall= 6 / CLB= 6
Notas   Alê: L= 5.5/ R= 6   /  W= 5.5/ S= 6.5 /  Overall= 6 / CLB=6

IELTS- CALCULATOR CLB

Raspamos no CLB 7. O que para a imigração via Express Entry não nos ajuda muito, mas para um processo via BC PNP (provincial) já ajudaria e muito.

Pretendemos fazer de novo. Da próxima vou tentar ficar mais calma e jamais marcarei a prova 6 meses antes, isso gera ansiedade demais. Penso em tentar o CELPIP também. Vamos ver... provavelmente agora no Summerbreak.

Aqui estão alguns links importante:

https://my.ieltsessentials.com/Home
https://www.ielts-exam.net/
http://sampleieltswriting.blogspot.ca/
http://sampleieltswriting.blogspot.ca/


;)



quinta-feira, 29 de junho de 2017

RESUMÃO - Depois de 2 anos em Vancouver!

Caramba, eu ainda me assusto com a velocidade do tempo. Mês passado fizemos 2 anos de Canada, dá pra acreditar? Parece que foi ontem que estávamos ansiosos fazendo contagem regressiva para aterrizarmos por aqui... e quanta coisa tem acontecido conosco!

Mais de 1 ano ausente do blog... quero muito poder atualizá-lo. Mas, vamos começar com um resumão de tudo que vivemos nesses últimos meses...

JANEIRO 2016 - Nossas mães vieram nos visitar. Cheguei a postar alguns passeios que fizemos como o VanDusen e Whistler. Mas, de longe o que as duas mais gostaram foi do FlyOver, uma espécie de cinema 5d, onde as cadeiras sobrevoam as lindas paisagens do Canada, com direito a spray de água na cara e diversos cheiros no ar... as duas pareciam crianças no parque de diversões!! Realmente é muito legal... valeu a pena esperar numa fila quilométrica...

Em Janeiro eu comecei meu curso no College, Media Techniques & Marketing communication.

FEVEREIRO 2016 - Recebemos nossos Work permits. Finalmente poderemos trabalhar.
Alê finalizou o voluntariado na escola de inglês e conseguiu seu primeiro trabalho canadense num restaurante bem famoso aqui de Vancouver, o Cactus's club café.

ABRIL 2016 - Um dos motivos pelo sumiço foi um daqueles banhos de agua fria que a vida nos dá, sem aviso prévio. A mãe do Alê, minha sogrinha, partiu para outro plano... nos deixando sem chão e muito sensibilizados. Alê foi no mesmo dia que recebemos a notícia para o Brasil. Viagem difícil, dolorosa.
2016 a partir daqui foi um ano muito difícil, principalmente para ele... Ainda é uma ferida não cicatrizada em nossos corações e entre altos e baixos, estamos tentando tocar a vida.

MAIO 2016 - Ale quando voltou do Brasil, começou a trabalhar no Starbucks. Muito aprendizado...

Ele também conseguiu entrar em contato com família por parte de Pai o que foi muito legal e tem nos trazido muita alegria.

JUNHO 2016 - Eu comecei a trabalhar part-time em um supermercado aqui perto de casa. Foi duro, não nego... pensei em desistir do começo ao fim... trabalhava 8 horas seguidas, com pequenos intervalos de 15 minutos, em pé o tempo todo, atendendo cliente e preparando saladas e sanduíches. Talvez esse tenha sido o momento mais pesado pra mim aqui. O psicológico dá um chute no seu traseiro... além de sair totalmente da sua zona de conforto e atender em inglês. Muito aprendizado, entre suor e lágrimas e 10kg a menos.

No fim acabei saindo em meados de outubro para poder me dedicar mais aos estudos.

Dani no Safeway

JULHO 2016 - Fizemos uma viagem linda para Miami e Key West. Encontramos com minha mãe e a família do meu irmão. Foram 7 dias para matar saudade e desfrutar do calor dos trópicos.

Miami beach
Key West

DEZEMBRO 2016 - Pegamos nossa primeira neve e muito frio em Vancouver...


Alê passou na prova teórica e prática de motorista. Já está com a carteira canadense e hábil a dirigir por aqui.

E fomos para o Brasil, passar o Natal com a família e conhecer a família paterna do Alê. Além de São Paulo, fomos para Ribeirão Preto também. Muito calooooooooorrrrrrr....







E um dia antes do Reveillon, hora de voltar... chegamos em Vancouver no dia 31 de dezembro, depois de uma viagem muito cansativa ainda tivemos fôlego para comemorar o Ano Novo na casa de amigos...
Reveillon - cansados

JANEIRO 2017 - Uma semana antes de retornar as aulas resolvi mudar. a princípio eu pensei em desistir totalmente do meu curso de Media &Marketing e partir para algo que eu já tenha experiência. Me matriculei no curso de Construction technology.

Depois me dei conta que eu poderia passar meus creditos de Media para o curso de Graphic design e não precisar fazer as matérias de marketing...

Por fim, estou cursando dois programas simultaneamente, finalizando o de Graphic design e começando Construction technology.

Aula de Construction

FEVEREIRO 2017 - Ale começou a trabalhar como Driver no Save on Foods. Finalmente saimos da linha do salário mínimo... agora vai... hehehe

Mais frio e Neve em Vancouver... esse ano realmente não está sendo habitual...



MAIO 2017 - Fomos no show da minha banda favorita: U2. Foi demais!!!

Show do U2


JUNHO 2017 - Completamos 2 anos no Canadá...

2 anos de Canada!


E fizemos pela primeira vez, a prova de proficiência em inglês: IELTS. Este vou escrever um post exclusivo porque merece ser contado nos detalhes.

HOJE: Estou finalizando meu quinto termo na BCIT, levando os dois cursos... não está difícil, mas é puxado quando começam épocas de provas e entrega de trabalhos. Férias à vista!!

Estamos começando nos movimentar para fazermos uma viagenzinha para Seattle e Portland.


é isso, acho que agora consigo prosseguir contando nossas aventuras por aqui!!


;)